Ciclo Menstrual

Enxaqueca menstrual pode ser um problema! Saiba por que acontece e como aliviar

Tati Barros
9 Jun, 2023
4 min. de leitura
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Será que você sabe o que é enxaqueca menstrual? Te explicaremos por que a dor de cabeça menstrual pode ser um problema e de qual forma aliviá-la. Vem saber!

Só quem sofre de enxaqueca sabe o quanto essa condição atrapalha a qualidade de vida e afeta o dia a dia. Atividades mais simples ficam comprometidas e tudo o que a pessoa deseja é silêncio e escuro para tentar aliviar as intensas dores. Isso também vale para a enxaqueca menstrual.

 

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Aliás, você sabia que para quase duas em cada três mulheres com enxaqueca os ataques ocorrem na mesma época da menstruação? Basicamente, é isso: se você tiver ataques que começam entre os dois dias antes da menstruação (já depois da ovulação) e o terceiro dia de fluxo, provavelmente trata-se de uma enxaqueca menstrual. 

 

Enxaqueca menstrual

As enxaquecas menstruais, também conhecidas como dores de cabeça hormonais, podem durar algumas horas, mas é bem comum que perdurem por alguns dias. Elas costumam ficar mais intensas com movimento, luz, cheiros ou sons.

 

A enxaqueca, por si só, é uma condição bem feminina, uma vez que se estima que 70% das pessoas que sofrem de enxaqueca são mulheres. Dessas mulheres, 60% a 70% relatam uma conexão entre a menstruação e as crises de enxaqueca. 

 

Algumas medidas podem ajudar a prevenir ou reduzir os sintomas da enxaqueca menstrual, como evitar alimentos que desencadeiam a dor de cabeça, praticar atividades físicas regularmente, controlar o estresse e dormir bem. Em casos mais graves, um médico pode prescrever medicamentos específicos para ajudar no tratamento e alívio dos sintomas.

 

Sintomas de enxaqueca de menstruação

Há alguns sinais comuns dessa condição. São eles:

 

 
  • Dor de cabeça que varia de incômoda a um latejar intenso.

  • Muito calor (suor) ou frio (calafrios).

  • Sensibilidade à luz, ruído e cheiros.

  • Perda de apetite.

  • Tonturas e visão turva.

  • Palidez.

  • Fadiga

  • Náuseas e vômitos, dor de estômago, dor abdominal.

  • Diarreia ou febre (sintomas mais raros).

 

 

Causas da enxaqueca no período menstrual

A enxaqueca menstrual está relacionada a alterações nos níveis de estrogênio. Antes da menstruação, há uma queda bruta em seus níveis. 

 

O uso de pílulas anticoncepcionais e a terapia de reposição hormonal para a menopausa podem alterar a frequência ou a gravidade das enxaquecas. Portanto, se você sentir uma piora da enxaqueca depois de iniciar um desses medicamentos, consulte o seu médico. Ele pode indicar outro que contenha uma dose mais baixa de estrogênio. 

 

Como aliviar a enxaqueca menstrual?

Normalmente, a enxaqueca menstrual é tratada com medicamentos anti-inflamatórios não esteróides. Os mais comumente indicados pelos médicos são:

 

 
  • Cetoprofeno

  • Ibuprofeno

  • Fenoprofeno cálcico

  • Naproxeno

  • Nabumetona

 

 

O tratamento deve começar dois a três dias antes do início da menstruação e continuar durante o fluxo menstrual. 

 

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Para algumas mulheres, a solução pode ser aumentar os níveis de estrogênio antes e durante a menstruação. O estrogênio pode ser usado como adesivos ou gel para a pele.

 

Mas atenção: nem pense em fazer automedicação, viu? Não é porque um remédio funciona para sua amiga que ele terá o mesmo efeito para você. Tomar algo errado pode agravar sua condição. Consulte sempre o seu ginecologista e lembre-se: não naturalize a dor. Cuide-se! 💙

 

Tati Barros

Jornalista mineira, com mais de dez anos de experiência. É criadora e apresentadora do podcast Solteira Profissional, que aborda o universo de relacionamentos e sexualidade. Produz conteúdos para diversos veículos e formatos, com foco, especialmente, nas editorias de saúde, bem-estar e comportamento. Tem um grande interesse em pautas feministas e sempre está envolvida com essa temática.

A Kimberly-Clark Brasil não oferece garantias ou representações quanto à integridade ou precisão das informações. Estas informações devem ser usadas apenas como um guia e não devem ser consideradas como um substituto para aconselhamento médico profissional ou de outro profissional de saúde.